Pianista e compositora Monique Aragão promove concurso para premiar melhores interpretações de músicas de seu novo álbum

“Melhor Sem Palavras” será lançado em setembro, na Sala Cecília Meireles

Sétimo álbum da carreira da pianista e compositora carioca Monique Aragão“Melhor Sem Palavras” será lançado em setembro, com ação inovadora: Um concurso irá premiar as três melhores performances de peças do disco. Partituras, ficha de inscrição e regulamento estão disponíveis no site moniquearagao.com.br/concurso-melhor-sem-palavras. O anúncio dos vencedores e a entrega dos prêmios serão no dia 11 de setembro, ao final do concerto de lançamento do álbum “Melhor Sem Palavras”, na Sala Cecília Meireles – no Rio.

Promover um concurso sem toda a tensão que permeia as competições tradicionais de piano é o sonho de Monique desde a época em que ela era uma das participantes – entre seus 10 e 22 anos de idade. Há quatro anos ela vem desenvolvendo a ideia que agora toma forma. “O objetivo do concurso é movimentar a atividade pianística brasileira, formando redes de apoio e relacionamento entre músicos, empresas e público” – revela.

Os interessados em participar do Concurso Melhor Sem Palavras deverão filmar sua interpretação de uma peça de livre escolha, entre as doze músicas do álbum homônimo e postar o vídeo no canal de sua preferência no Youtube. O título deverá conter o nome do candidato, seguido do nome da música escolhida e na descrição deve estar a hashtag #concursomelhorsempalavras. O link do vídeo deverá ser enviado, juntamente com a ficha de inscrição, na página do concurso, até o dia 11 de agosto de 2019. Podem participar pessoas de qualquer idade, domiciliadas no estado do Rio de Janeiro.

Dez finalistas serão escolhidos por um júri de peso, formado pelos músicos Tim Rescala e Linda Bustani. Na data da divulgação (20 de agosto), será aberta a votação popular, que ficará disponível até o dia 30/8. Os vencedores serão os candidatos que obtiverem a melhor pontuação, levando-se em conta a média das notas da banca e da votação popular. Os dez participantes que conseguirem um lugar na final receberão convites para o concerto em que serão anunciados os vencedores. Além de prêmios em dinheiro, os três primeiros colocados ganharão uma sessão de gravação no Estúdio da Glória, com piano de cauda. Os dez finalistas receberão partituras da Irmãos Vitale Editores e uma apresentação no palco do Estúdio Eco Som. Como a premiação é fruto de doações, os valores estão em aberto e são atualizados diariamente no site do concurso. A Pierre Pianos é a principal doadora até o momento.

SOBRE MONIQUE ARAGÃO:

Pianista, compositora e escritora carioca, Monique Aragão nasceu na zona sul do Rio de Janeiro no dia 10 de novembro de 1960. Aos 10 anos foi premiada no concurso Alcina Navarro. Outros prêmios se seguiram, como nos concursos Liddy Mignone (1973), Lúcia Branco (1976), Prêmio Sharp (1992) e Prêmio Mulher do Ano (categoria Música, em 2009), pelo Conselho Nacional de Mulheres do Brasil da Academia Brasileira de Letras.

Monique é formada em música pela Universidade do Rio de Janeiro e em sua discografia autoral estão os álbuns “Monique Aragão” (1991 – Perfil Musical); “Canoas” (1993 – Perfil Musical); “Ventos do Brasil” (1995 – selo francês Buda Musique), com distribuição mundial; “Os Olhos de Cristal” (1997 – Vitale Records),  para crianças; “Marcas da Expressão” (1999 – Kuarup); “Suíte do Rio” (2006 – Delira Música); “As Cores do Poeta” (2016 – Cendi Music) e “Melhor Sem Palavras”  (2019 – Delira Música).

Compôs trilhas originais para o longa metragem “O Filme da Minha Vida” (de Alvarina Souza e Silva – 1991), para os espetáculos de dança “O Rio Carioca” (1994), “Requiem para a Floresta” (1996), e “Callas” (1998) – da Companhia de Dança do Rio, além do musical infantil “Balbino & Bento” (de Elizabeth Araújo) e da peça teatral “Flor de Obsessão” (de Robert Guimarães).

Seus trabalhos também foram lançados nos álbuns de partituras Coral Hoje (1989), O Melhor de Ernesto Nazareth (1997) e Seis Estudos para a Mão Esquerda (1997 –  editora Irmãos Vitale), assim como nos livros Música, Mente, Corpo e Alma – Interpretação e a Comunicação Através da Música – (Editora ROCCO, 2011) e Eu, a Criança e o Demônio (KDP Amazon, 2017). É também autora do texto, músicas e direção da comédia musical “Sucesso”.

Monique Aragão participou do corpo de julgadores do Carnaval Carioca, nas séries A e Especial, foi professora da Universidade do Rio de Janeiro (UNIRIO) entre 1999 e 2001 e professora de interpretação e técnica vocal nos programas FAMA (2002 a 2004) da Rede Globo de televisão. Foi indicada ao prêmio Rival-Petrobrás (2006) como Melhor Arranjador pelo CD “Suíte do Rio”. Suas composições e performances figuram também nos álbuns de diversos artistas, foi diretora musical e arranjadora de diversos espetáculos teatrais; se apresentou nos melhores teatros da América do Sul e Europa, como pianista solista ou acompanhando artistas da MPB. Atua em produções de TV como produtora musical e desenvolve um trabalho único como professora em diversas áreas da música.